sábado, 28 de setembro de 2013

Especial Festinhas do Adler 3: CHEGA MAIS SÔ!

ÁAAAAAAAAAAAAARE égua!

Gente, é com muita felicidade que lhes trago mais um festinhas, o quadro favorito de muitos :3


Bem, antes de falar dele, tenho que deixar claro que eu não tenho muitas fotos de TODOS os meus aniversários. Para vocês terem ideia, pela ordem cronológica, o próximo aniversário a ser abordado seria o de 4 anos, o tema era Power Ranger. Maneiro né? Mas eu tenho UMA foto dessa festa inteira, sendo que nem tem nada de muito bacana nela (Só o bonecão de isopor do Alpha que veio com a decoração). Então, HOJE, vou desviar das festas de aniversário pra falar de festas juninas. Provavelmente terão mais um ou dois Festinhas que não falarão de nivers, mas só porque não tem o que falar de algumas festas.

Mas não se preocupem folkes. Garanto que saber dessas festas "spin-off" vai ser tão foda quanto saber de um aniversário meu. Então senta na palha, puxa uma goiaba e SIMBORA!



Er...olá meus amados. Olha, vocês vieram em uma péssima hora. Bem, esta é a...eu não lembro o nome dela, tanto faz. O quê? Mais um post sobre festinhas? É PRA AGORA! SÓ ME TIRA DESSE INFERNO DE SITUAÇÃO!

Caraca, obrigado pela ajuda ali, chapa. Vocês não sabem a vergonha que eu estava sentindo ali, sem saber o que fazer. Meu deus...bem, só deixa eu apagar esse bigode ridículo e damos continuação à viagem

ENTÃO meus cumpadres! Estamos aqui, em minha escola primária, participando deste ritual de Belzebu chamado de Festa Junina. Oh, não. Não sou evangélico não. O que eu abomino, muito de verdade, é...bem, vamos deixar isso lá pra frente né? Vamos ali comer uma paçoca e olhar a garotada.

Somos garotos de classe-média alta, odiamos vinho quente, nunca fomos no campo e esse chapéu pinica tanto quanto essa calça jeans ridícula que só usaremos nessa merda de festa, YAAAAAAAAAAAY!!!!

Ah, a festa junina. Esta aqui é minha primeira, sabe? Acho que minha mãe ainda era católica, por isso investiu tanto nesse figurino ridículo. Ok, o lenço verde ta estiloso, mas, sério? Olha essa camiseta xadrez feita de pano de prato. Não dá cara |:

Well, o quê mais tem pra ver aqui? Se não perceberam, ali na foto de cima, meio que no centro da festa, é o meu primo Léo. Aquele lá, parceirão da vida. É. Ele é dois anos mais velho que eu, e estudávamos na mesma escola. Já falei o nome da escola, por sinal? VERDINHO LIMÃO. Podem botar isso em um letreiro e BANG, venda instantânea. Que nome hein? Bato no peito na rodinha de amigos e solto: "EU FIZ VERDINHO, BRÓDER. AQUI É LIMÃO ATÉ MORRER!"

Agora, vamos falar do meu trauma. Bem, eu não sei ao certo o que aconteceu nessa festa junina. Não sei se a minha parceira me deixou com vergonha, se aquela quantidade de pessoas em volta me assustou, ou se a paçoca tava estragada, mas, esta foi a primeira e a ÚLTIMA quadrilha que dancei na vida.

Ah, sim. EU TENHO MEDO DE QUADRILHAS!


Meu primo está sem palavras para esta notícia

O pior é que eu realmente dancei nessa festa aqui, super tranquilo. O problema veio nas próximas. Sei lá caras, sempre que chegava junho eu já começava a suar frio. Quando a professora perguntava sobre a quadrilha então, puta merda. Eu não sabia onde me esconder. Não queria dançar COM NINGUÉM! Nem com a menina que eu gostava. Era um pavor. Cacete, seria isso um sinal de que eu tenho medo de casamento?

Isso explica porque, por exemplo, eu participava das danças da escola normalmente, MAS SÓ A MALDITA QUADRILHA ME TRAVAVA.

Ô manhêeee, o menino aqui não quer pegar na minha mão!

Bem, pra amenizar esse pânico, tinha os joguinhos maneiros. Aqueles desafios para conseguir prêmios de merda. Uma vez ganhei um copo do Trunks versão osteoporose em uma pescaria.

Engraçado que, no ensino fundamental inteiro, eu falava que a razão de eu não participar da quadrilha era minha religião (evangélico, na época), mas na verdade eu tava cagando se Deus se incomodava de eu dançar Shania Twain, ou de eu comer paçoca enquanto visto uma calça jeans apertada. Meu problema era a mulher pegar na minha mão, e o público em volta ficar vendo. Era tanta vergonha que eu já briguei com uma diretora pra garantir que eu não dançaria aquela merda.

A pesca. A união de um homem com o mar. O momento onde todos os peixes do mundo se interligam com voCACETE MÃE, DEIXA EU PESCAR SOZINHO EM PAZ PÔ!

Eu nem preciso falar que, quando começava a tocar aquela sanfona ~clássica~ da quadrilha, a minha mente esvaziava-se de qualquer emoção e eu ficava parado, imóvel, remoendo minha vergonha em APENAS PEGAR NA MÃO DA MENINA E DAR UMAS VOLTAS PELO PÁTIO.

O cantor nem precisava gritar "Olha a cobra!", porque eu já tava gritando mentalmente desde que deram play na música. Certeza que, hoje em dia, vai ter psicólogo falando que isso tem a ver com minha criação, e blábláblá, meu complexo de Whatever, minha psiquê and shit.

Isso me deixou com uma péssima imagem da festa conforme os anos iam passando. O que é bobeira já que ali tem doces que eu amo, música neutra e danças das quais eu nem fazia parte.

Eu ia comentar alguma piadinha sobre eu estar olhando debaixo do vestido da garota, mas se liga nesse menino de camiseta vermelha. Ele SÓ tem um CACHORRO DE SOMBRERO na calça, PUTA MERDA! 

Hoje em dia, eu acho, dançaria uma quadrilha sim. Com minha namorada, com algum amigo só pra zuar, ou até no Universo paralelo onde estaria solteiro eu dançaria com uma desconhecida. Acho que foi da idade, e um pouco pela repressão natural que eu tinha dentro da igreja. No fim, quero levar da festa junina ótimos pensamentos.

E que um dia tenha uma reunião dessa turma das fotos, que tambem tenha uma quadrilha, que eu tire a mesma moça para dançar e que eu faça um double-combo de quadrilha profissional na cara dela gritando: DO U C MAH MOVES? DO U? BITCH!

Xau gente! Tiro meu chapéu invisível pra vocês! Ps: O sombrero do cachorro parece uma salsicha com mostarda, SANTO CRISTO UAHSUAHSUAUSHAUSHAUHS


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